Index Librorum Prohibitorum

O início deste texto, queridos seres bípedes e pluricelulares, tem de ser com uma respiração bem funda…

Pronto.

Ainda não sabe do que vamos falar? Certo… Vamos a um pequeno adendo às aulas de história:

Em meados do século XVI, no auge da Idade das Trevas, a Igreja Católica se via como altíssima, absoluta, soberana e onisciente de toda e qualquer verdade ou razão a ser concebida e/ou passada à frente. Isso até Martinho Lutero como pioneiro, Calvino e Tudor, iniciarem a conhecida Reforma Protestante. Esta iniciada e fomentada por ideais contra os maus costumes da Igreja Católica na época, como a Comercialização Da Fé (a Igreja vendia coisas como espinhos da coroa de Jesus, pedaços da madeira de sua cruz, dizendo que era material sanificado e coisas do tipo [engraçado como isso é semelhante em algumas igrejas hoje em dia, não é mesmo?] ), os padres também não respeitavam o Celibato (Sim, alguns participavam de grandes orgias, para falar a verdade) e, o que mais indignava os teólogos conscientes da época era a Venda Das Indulgências (um simples pedaço de papel que o fiel poderia comprar e nele viria escrito o perdão por seus pecados…) Sim, lastimável. Devido a isso outras vertentes do catolicismo foram sendo fundadas, a Igreja Batista é dos grandes exemplos disso.

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Certo, até aí tudo bem… Mas, quem disse que a igreja católica estava contente em perder fiéis? Justamente por isso começou a trabalhar em sua própria reforma, esta, com dois lados: O lado bom, que foi o celibato obrigatório, fim da venda de indulgências e da comercialização da fé e, o lado ruim, bom, acho que não preciso falar da Santa Inquisição que usava de métodos violentíssimos para a tentativa de conversão dos “infiéis”, todavia, eis o grande porém que me faz respirar fundo ao início do texto (de indignação), os acontecidos chamados de Fogueira de Livros onde a Igreja mandou queimar vários ensinamentos antigos de alquimia, educação filosófica e coisas do tipo com intuito de emburrecer  e domesticar “proteger” as pessoas de “ensinamentos ruins”… Junto a isso, o Index Librorum Prohibitorum, uma lista de livros proibidos, no qual as grandes cidades trancafiaram exemplares que não poderiam ser lidos por ninguém.

Certo, história resumida.

Grandes nomes como Galileu Galilei, Nicolau Maquiavel, Rousseau, Voltaire, Jean Paul Sartre e Victor Hugo estavam nessa lista…

Somente em 1966, pela ordem do Papa Paulo VI, o Index pode cair e então, as obras puderam ser resgatadas, replicadas e comercializadas.

Abaixo, vocês podem conferir grande parte do que fora proibido para a humanidade por tantos anos. Filosofia, Educação Sexual, Sociologia, Ficções, Ciência, Biologia e muitas outras matérias privadas…

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Pois é, queridos seres providos de carbono e amoníaco, nos dias atuais, a informação está disponível e muito fácil de ser encontrada, tudo e qualquer coisa que queira saber ou estudar, pode ser facilmente encontrada com o auxílio da internet, de bibliotecas e órgãos dedicados ao conhecimento.

Não fique estagnando, conhecimento não ocupa espaço e, quanto mais conhecimento, mais livre sua alma será. Mais sabedoria receberá e assim, terá a passar…

O que está esperando? Saia logo do Facebook e vai ler um livro!!!

Por hoje é só, hasta, pessoal!

E, continuem viajando!

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